quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

TÍTULO XXI Amor proibido


Insensato estou, pois não sei o que fazer com esse amor
Dor irrelevante de um péssimo entendimento
Por saber que somos próximos
O que me mata de tormento.

Queria que isso tudo acabasse
Por saber que mesmo estando ciente
Sou um mero homem descuidado
Que se deslocou para o caminho errado.

Por te adorar tanto, tenho medo da minha ausência
Porque mesmo estando aí e eu aqui
Sinto que outra pessoa gosta da sua presença
Sendo este alguém ainda próximo de mim.

Queria ser apenas um amigo
Tampouco um desconhecido
Para que minha palavra fosse transferida
Sem complicação de família.

Isso sim é o que me menospreza
Você ser um amor não correspondido
Sendo que posso perder para um amigo
Na qual admiro.